Fabuloso.
Em contraponto com a conferência da Nova, esta foi excelente.
O nível deste professor está a anos luz do da antipática, da Luisa Alves.
Depois de ouvir este homem falar percebi que é quase impossivel chegar ao nivel dele. E digo isto por diversas razões:
- É um profissional, ganha dinheiro a escrever sobre Tolkien, sendo o nivel qualitativo enorme.
- É um excelente profissional e um amante da obra de Tolkien.
- Pensa, escreve e lê em inglês, o que parecendo que não lhe dá uma enorme vantagem sobre nós. A forma que ele utilizava e compreende as palavras, era qualquer coisa.
Ex. Saruman significa o homem de Sauron. É um anograma de Sauron. Se modarmos o u e o r ficamos com Saurman - Saur significa saurio-dragão que simboliza o diabo.
Muito tenho para contar, mas não sei se terei tempo. Cada vez tenho menos tempo para os meus hobbies.
Vou no entanto tentar deixar-vos, outro exemplo do que foi dito e que foi a parte que mais gostei.
Já falamos muito sobre o que o anel dominante simboliza. Será opinião quase geral que ele personifica o mal. Mas Joseph Pearce, vai mais à frente e considera que o anel Um simboliza o pecado. Tenho de vós dizer que depois da explicação que nos foi dada fiquei convencido.
Pearce diz que o Um anel personifica o pecado original. Aquele pecado que Adão e Eva cometeram e pelo qual foram expulsos de Eden. ( Povos no exilio)
Este pecado simboliza a desobediência da humanidade ao seu Deus e consequentemente o seu exilio ( Desobediência dos Elfos aos Valar e a Eru Ilúvatar).
A partir da vivemos no meio do mal, onde irmão matam irmãos como no caso de Caim e Abel. ( Aqualondë). Passamos assim a viver numa grande derrota, com laivos de pequenas vitórias. (Maldiçao de Mandos)
Esse pecado vai ser perdoado, pelo sacrificio de Jesus Cristo que se sacrifica por amor dos homens, quando é crucificado em Jerúsalem no dia 25 de Março. ( Frodo leva o anel até ao monte da condenação onde é destruido precisamente no mesmo dia 25 de Março. Nesse momento, o pecado original é destruido)
Penso que está brilhante, só digno de um grande mestre como Tolkien.