Artefactos da Terra Média

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Artefactos famosos da Terra Média

Uma grande característica da literatura Tolkieniana é os pormenores que o autor pôs nela. Nomeadamente, existe tantos detalhes, que não estando com atenção, uma pessoa poderá se perder muito facilmente... Desde a criação de Arda até à 2ª Profecia de Mandos, este mundo está repleto de minuciosidades. E umas dessas minuciosidades são os artefactos que Tolkien criou ao mesmo tempo que ia criando Arda. Varia desde armas de guerra até jóias, de objectos mágicos tal como os anéis Élficos, ou como os famosos Silmarills de Fëanor, até puros objectos que passaram como herança durante séculos e séculos, por exemplo o machado de Tuor. Neste artigo não se põe a questão de reunir TODOS os artefactos, pois isso poderia levar anos e anos!!! Mas sim, alguns dos mais importantes e mais mencionados nos livros do Mestre.

Aeglos – A lança de Gil-galad, "espinho de neve" ou "ponta de neve"

A lendária lança pertencente a Gil-galad, Rei Supremo dos Elfos Noldor da Terra Media, era tremendamente temida por todos os Orcs e criaturas de Mordor, pois sabiam que ao enfrentar essa lança em combate a sua morte estaria muito próxima.

Esta famosa arma tinha 9 pés (2,70metros) de altura, a sua lâmina curvada tinha aproximadamente 2 pés (60 cm) de comprimento e era minuciosamente trabalhada e adornada com filigrana dourada de motivos naturais, que mais uma vez reflectiam o gosto dos Elfos pela Natureza.

A lâmina continha ainda a seguinte inscrição na língua élfica:

Gil-galad ech vaegannen matha,

Aith helegnín i orch gostatha;

Nin cíniel na nguruthos

Hon essin ístatha: Aiglos.

Que significa:

Gil-galad detém uma lança bem feita;

O Orc temerá a minha ponta de gelo

Quando ele me vir, receando a morte

Ele saberá o meu nome: Aeglos

De aparência a lâmina de Aeglos era mais parecida com uma espada larga ou um sabre do que uma lança vulgar e era manobrada com as duas mãos pelo Rei Supremo, que a usaria em amplos golpes laterais contra os inimigos, colhendo e derrubando vários ao mesmo tempo, antes mesmo que eles tivessem a remota esperança de chegar a uma distância que lhes permitisse ataca-lo.

Existem duas opiniões sobre o local onde foi fabricada. Alguns afirmam que foi feita em Gondolin na 1ª era do Sol, no qual foi introduzido muito do poder e da magia élfica.

Outros dizem que foi forjada em Eldamar e utilizada na Guerra da Ira, sendo mesmo usada no combate com Morgoth.

Pode existir aqui alguma incongruência, pois na 1ª era o grande inimigo dos Eldar e dos Edain era Morgoth e não Sauron. No entanto, Sauron era com Gothmog, um dos principais ajudantes de Melkor e previsão do destino pelos elfos superiores poderia ser uma das suas faculdades. Fica a dúvida se a previsão poderia ser feita a tão longo prazo!!!!

Sabemos com certeza, que ela e a Narsil foram duas das principais armas na Guerra da Última Aliança e o seu poder mágico permitia que o terror emanado por Sauron fosse minimizado. Este terá sido um dos factores que permitiu a Gil-galad e Elendil, lutarem com o maia Sauron e derrubá-lo, pagando no entanto esse acto com a vida.

Assim o poder da Aeglos estava na excelência da arma, na magia que tinha sido posta nela e possivelmente o poder psicológico que transmitia a Gil-galad, que era um rei que ainda tinha muito poder e lore.

Além disso, a arma estava destinada a ferir Sauron e era dito que à Aeglos de Gil-galad ninguém conseguia fazer frente.

Gil-Galad terá mesmo dito:

"Aeglos was made to taste Sauron's blood, and it shall yet do so, I swear it. Well does he know this weapon and fear it, for it is doomed to be Sauron's Bane."

"A Aeglos foi feita para provar o sangue de Sauron, e ainda o irá fazer, eu juro. Muito bem conhece ele esta arma e receia-a, pois está no destino que ela será a "ruína" de Sauron."

Após a morte de Gil-galad na batalha contra Sauron, no sopé do Monte da Condenação, Aeglos foi levada por Elrond para Rivendell e depositada na grande ala onde também se encontram os fragmentos da espada Narsil, para que as duas armas lendárias estejam tão próximas uma da outra após a batalha, da mesma forma que os seus detentores (Gil-galad e Elendil, respectivamente) estavam próximos durante o seu tempo de vida.

Gil-galad e Aeglos

Andúril: Flama do Ocidente

A data mais antiga na qual Narsil é historicamente mencionada é na Segunda Era. Forjada pelo anão Telchar de Nogrod na Primeira Era, nada se sabe de sua história até que ela chegou as mãos do rei Elendil na Segunda Era, quando, na Batalha da Última Aliança, ela quebrou-se num acto de braveza de Elendil. Logo que ela se quebrou, o filho de Elendil, Isildur, tomou-a para si e cortou o anel do dedo de Sauron. Sua história também é desconhecida entre o começo da Terceira Era, quando Isildur morre (no ano 2 da 3a Era), e o final da mesma, quando Aragorn II à recebe. Acredito que durante essa época o seu povo guardou a espada consigo no reino de Gondor e que o rei Arathorn II deu-a Elrond antes de morrer, para que, quando seu filho (Aragorn II) tivesse idade suficiente. Este reforjou-a e governou novamente Gondor. No ano de 2951 da Terceira Era é quando Aragorn recebe Narsil, e a rebaptiza de Andúril (Flama do Ocidente). Reforjada pelos Elfos de Rivendell no ano de 3018 da Terceira Era. Desde o ano 2951 da Terceira Era até o ano 120 da Quarta Era, Andúril pertenceu a Aragorn II. Depois dessa época nada se sabe com certeza sobre seu destino, suponho que no ano de 120 ela passou a pertencer ao filho de Aragorn II, Eldarion Telcontar, e assim sucessivamente.

Narsil

Aragorn e Andúril

Anglachel (palavra sindarin que quer dizer iron-flame, chama de ferro)

Era uma das duas espadas forjadas pelo Elfo Negro Eöl a partir dum estranho metal encontrado no coração duma pedra que caiu do céu. Embora este metal tivesse a simples aparência do ferro, era muito mais duro do que o ferro ou o aço. Era preto e não reflectia a luz.

Anglachel foi oferecida a Elwë como oferta por ter sido autorizado a habitar em Nan Elmoth. A outra espada irmã era a Anguirel.

Contra o conselho de Melian de que a malícia de Eöl se encontrava naquela espada, Beleg levou-a consigo de Menegroth, quando partiu pela segunda vez em busca de Túrin. E com ela foi tragicamente morto, sem intenção por Túrin.

Túrin levou-a consigo e reforjou-a, provavelmente com a esperança que a maldição se acabasse e deu-lhe o nome de Gurthang. O gume desta espada reforjada brilhava como um fogo ténue, e o seu nome significa death-iron, metal da morte.

Mas não havia maneira de escapar e com esta Espada Negra Túrin ( então denominado Mormegil) matou muitos inimigos, mas também muitos inocentes.....Mais tarde Túrin usou-a em si próprio para terminar a sua vida e ao fazê-lo a espada quebrou-se em dois pedaços, que foram enterrados com Túrin.

Na segunda profecia de mandos, diz-se que será Túrin a matar Morgoth com a sua espada Gurthang...!

Turin e Galurung

Turin e Glaurung2

Beleg Cúthalion

Beleg

Angrist “Cutelo de Ferro”

A faca feita por Telchar, Anão de Nogrod, e que podia cortar pedra. Pertencia a Curufin, 5º filho de Fëanor que, juntamente com o seu irmão Celegorm, perderam o seu reino em Himlad na Batalha da Chama Súbita. Procuraram então asilo junto de Finrod Felagund, em Nargothrond.

Celegorm apaixonou-se por Lúthien e uma vez, ele e Curufin atacaram Beren e Lúthien à traição. Huan impediu Celegorm de magoar Beren, assustando o seu cavalo; e Beren lutou com Curufin, despojou-o do seu equipamento e das suas armas e tirou-lhe a faca Angrist, ficando com ela para si.

Foi com essa faca que Beren soltou um silmaril da coroa de Morgoth, como tinha prometido a Thingol, para desposar Lúthien. Mas pensou ir além do seu juramento e levar as três jóias de Fëanor: mas ao tentar arrancar outro silmaril, a faca Angrist quebrou-se e um fragmento da lâmina saltou e cravou-se numa face de Morgoth, acordando-o do encantamento do canto de Lúthien. Tiveram então que fugir de Angband, levando apenas um silmaril.

Aranrûth (palavra Sindarin que significa Ira do Rei)

Era a espada de Elwë em Doriath e mais tarde foi a espada dos Reis de Númenor. Foi provavelmente forjada para Elwë pelos anões de Nogrod, no começo das Guerras de Beleriand.

Esta espada sobreviveu ao saque de Doriath, pois Elwing, filha de Dior, levou-a consigo quando da sua fuga durante a queda de Doriath. Passou para Elros , filho de Elwing, que a levou para Númenor onde se tornou a Espada dos Reis.

Presumivelmente, visto não ser mencionada na Terceira Era, ter-se-á perdido para sempre, juntamente com muitos outros tesouros antigos, na Inundação de Númenor.

Elwë Thingol

Aranrûth



Arcos de Númenor

Os Arcos de Númenor eram feitos de aço oco, com setas ornamentadas de penas pretas e com uma boa vara de comprimento, da ponta ao chanfro. Com o passar do tempo, os numenoreanos desenvolveram um grande conhecimento da arte da mineração e fundição dos metais que encontraram, e com o conhecimento que os Eldar lhes tinham transmitido (principalmente Noldor) tornaram-se grandes artífices e armeiros de grande habilidade. Faziam espadas, lâminas de machado, pontas de lança e arcos, pois um dos principais passatempos dos Numenoreanos era o tiro ao arco, a pé ou a cavalo, o que fez com que adquirissem grande perícia com esta arma. Apesar de, durante muito tempo, as tripulações dos grandes barcos que vinham nas suas viagens à Terra Média andarem desarmados entre os homens que encontravam, traziam a bordo machados para o derrube de árvores e arcos para caçarem. Anos mais tarde, em guerras travadas na Terra Média, os arcos dos Numenoreanos eram os mais temidos. Dizia-se que “Os homens do mar mandavam à sua frente uma grande nuvem, como uma chuva transformada em serpentes ou uma geada preta com pontas de aço”.

Arkenstone

A grande jóia da Montanha Solitária

A Arkenstone era a peça mais valiosa do espólio de Erebor Conhecida também como "Pedra do Rei" e "Coração da Montanha"; era uma jóia de cor branca em forma de bola com milhares de faces, brilhava como prata à luz do fogo, como água cristalina ao sol, como neve sob a luz das estrelas e como chuva ao luar. A luz por ela capturada era transformada em de mil raios com as cores do arco-íris.

A Arkenstone foi descoberta por volta de 1981 e 1999 da 3ª Era, sendo um tesouro real acompanhou Thorin I quando este saiu de Erebor para as Ered Mithrin e quando regressou a Erebor Em 2770, Smaug expulsou os Anões de Erebor apoderando-se do seu tesouro, entre o qual constava a Arkenstone. Quando os Anões liderados por Thorin Oakenshield recuperaram Erebor Bilbo Baggins apoderou-se da Arkenstone usando-a como moeda de troca entre os Anões barricados na montanha, e os homens de Dale e os elfos liderados por Thranduil de forma a tentar impedir uma batalha entre estes. No final da Batalha dos 5 Exércitos, Bard de Dale colocou a Arkenstone sobre o peito de Thorin, morto em combate.

Bilbo e a Arkenstone

O Coração da Montanha

Belthronding

O grande arco de Beleg Cúthalion, feito de madeira de teixo preto. Beleg era um Elfo de Doriath, chefe dos guardas das marcas do reino de Thingol e um grande archeiro; e é provável que tenha sido ele próprio a construir o seu grande arco, pois possuía alguma magia élfica: o seu arco era tão forte que apenas ele tinha a perícia e força para o manobrar, por isso era conhecido por Beleg Cúthalion, que significa Arco Forte.

Durante muitos anos Beleg protegeu as marcas de Doriath, usando por vezes a espada, mas a sua arma de eleição era Belthronding, o seu grande arco. Mais tarde, ao juntar-se ao bando de Túrin em Amon Rûdh, toda essa região entre o rio Teiglin e o limite ocidental de Doriath foi defendida pelos dois capitães dos inimigos de Morgoth: Beleg usando Belthronding e Túrin o seu Elmo do Dragão de Dor-lómin, de tal forma que os orcs e outros servos do senhor Escuro fugiam e temiam essa zona, que passou a ser conhecida por Dor-Cúarthol – a Terra do Arco e do Elmo.

Beleg também tinha uma flecha que gostava muito, pois sempre acertava o alvo. Tinha o nome de Dailir, e sempre que a usava recuperava-a intacta. Até que, talvez como um sinal, quebrou-se, quando Beleg caiu em cima dela, ao carregar com Túrin, inconsciente, do acampamento dos Orcs, na noite em que foi morto acidentalmente por Túrin.

Beleg foi sepultado por Túrin e Gwindor nas encostas de Taur-nu-Fuin, e a seu lado colocaram o seu grande arco, Belthronding, temido por todos os inimigos de Morgoth.

Mais tarde, Túrin fez uma canção dedicada a Beleg, o melhor dos amigos, e deu-lhe o nome de “Laer Cú Beleg” – A Canção do Grande Arco.

Beleg Cúthalion

Beleg

Beleg preparado

A Coroa de Gondor

A coroa de Gondor tinha o formato de um capacete alto e era toda branca, tinha as asas laterais de madrepérola e prata, semelhantes às de uma ave marinha, pois esse era o emblema dos reis que tinham vindo pelo mar. Sete diamantes adornavam o diadema, encimado por uma única pedra cuja luz subia como uma chama.

Este era o Elmo que Elendil usava em batalhas, uma vez que o rei supremo dos reinos numenoreanos no exílio usava como coroa a Elendilmir, uma pedra branca presa à fronte por uma fita de prata. Provavelmente Elendil usava o seu elmo na Guerra da Última Aliança, quando juntamente com Gil-galad, derrubou Sauron, o que custou a vida a ambos.

Mas o seu filho Isildur levou para Gondor a urna com o corpo do seu pai, e no Monte de Amon Anwar (o Monte do Temor), que ficava no centro das terras de Gondor, ergueu-lhe um túmulo que passou a ser também um Santuário, onde só podiam ir os Herdeiros de Elendil. Isildur entregou o reino de Gondor a Meneldil, seu sobrinho, e partiu para Arnor, onde seria rei e, como tal, usaria a Elendilmir; portanto, o Elmo de Elendil ficou em Gondor, onde passou a ser usado como uma coroa pelos seus reis.

No tempo de Hyarmendacil, o “Vencedor do Sul”, o poderio de Gondor estava no seu auge; e Atanatar Alcarin, seu filho, viveu num esplendor tão grande que se dizia: “as pedras preciosas, em Gondor, são pedrinhas para as crianças brincarem”. É natural que nesta altura o Elmo tenha sido adornado mais ricamente; talvez com os sete diamantes, como um símbolo das Palantir.

Quando Eärnur era rei de Gondor, o Senhor de Morgul desafiou-o para um combate singular por duas vezes: a primeira vez, Mardil, o bom Mordomo conseguiu conter a ira do rei; mas quando, sete anos mais tarde, em 2050 da 3ª Era, o desafio foi repetido, Eärnur deixou a sua coroa sob o túmulo de Eärnil, seu pai, e partiu com uma pequena escolta de cavaleiros para a porta de Minas Morgul. Nunca houve notícias de nenhum deles; em Gondor, pensou-se que o desleal inimigo estendera uma armadilha ao rei, e a partir daí passou a governar o Mordomo “em nome do rei, até ele voltar”. E a Coroa de Gondor repousou na Casa dos Mortos, onde Eärnur a deixara, durante 969 anos, até à coroação de Aragorn, a 1 de Maio de 3019.

Nesse dia, Faramir mandou buscar a Coroa de Gondor a Rath Dínen, a Rua Silenciosa onde ficava a Casa dos Mortos, e a pedido de Aragorn, Frodo trouxe-lhe a coroa e Mithrandir colocou-a na cabeça de Aragorn, que repetiu as palavras que tinham sido ditas por Elendil quando chegara à Terra Média:

“Et Eärello Endorenna utúlien. Sinome maruvan ar Hildinyar tann’Ambar-metta!”

“Do Grande Mar para a Terra Média vim. Neste lugar viverei, e os meus herdeiros, até ao fim do mundo!

Aragorn e Arwen

Coroa de Gondor

Dramborleg

O grande machado de Tuor. Foi feito para ele em Gondolin, pois Tuor tornara-se poderoso de mente e corpo e tinha a simpatia de Turgon, o rei. Este mandou fazer-lhe uma armadura do aço dos Noldor recoberta de prata, e um elmo e escudo com jóias formando as asas de um cisne (símbolo que passou a usar para a sua Casa). Mas em vez de uma espada, Tuor pediu um grande machado, e este era tão poderoso que o seu gume talhava a mais espessa armadura. Na língua dos Gondolindrim, Tuor chamou-lhe Dramboleg (Golpeador Seco-Afiado), pois tanto fazia uma grande moça, como um cacete, como fendia como uma espada.

Uma vez que Turgon tinha uma grande estima por Tuor, e este acabou por fazer parte da família do rei, é provável que esse grande machado tenha sido feito pelos ferreiros da Casa do Martelo da Ira, os mais famosos e hábeis artífices de Gondolin.

Durante a queda da cidade, Tuor usou o seu grande machado e com ele matou muitos inimigos, entre eles cinco Balrogs, Othrod, chefe dos Orcs, e feriu um Dragão de Fogo. O grande terror que causava aos seus inimigos quando brandia Dramborleg permitiu-lhe, juntamente com Ecthelion, retardar a entrada da hoste de Morgoth depois da queda dos Portões da Cidade. Foram obrigados a retirar, pois Morgoth enviara toda a sua hoste; mas graças ao seu machado, Tuor conseguiu abrir caminho por um mar de inimigos para a Praça do Rei, levando Ecthelion consigo, que tinha sido atingido por um chicote de chamas dos Balrogs. Depois da queda de Gondolin, Tuor e o restante povo sobrevivente, juntamente com Idril e Eärendil, fugiram pelo caminho secreto que Idril tinha mandado preparar e chegaram junto às bocas do Sirion, onde se juntaram ao povo de Elwing, de Doriath. Passado uns anos, Tuor construiu um grande navio e fez-se à vela com Idril: e Dramborleg passou para Eärendil, que se tornou chefe dos exilados de Doriath e Gondolin e casou com Elwing. Dessa união nasceram Elrond e Elros; e quando Elros escolheu pertencer à família dos Homens e tornou-se o 1º rei de Númenor, levou consigo o grande machado do seu avô como herança da sua Casa. No entanto, Dramborleg perdeu-se no afundamento de Númenor, pois foi sempre conservado como uma herança da Casa Real. O único objecto da herança de Elros que sobreviveu à queda de Númenor foi o anel de Barahir, que foi dado por Tar-Elendil a sua filha Silmarien e conservado na casa dos Senhores de Andúnië.

Tuor a lutar

Elessar

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Elmo do Dragão

Esse elmo era a maior herança da casa de Hador. O elmo foi feitopor Telchar, um ferreiro Anão de Belegost. Não foi feito para a casa de Hador mas sim para Azaghal, senhor de Belegost (1ª era - 260-300). Foi feito pouco depois da primeira saída de Glaurung de Angband. Azaghal deu-o a Maedros e ele deu-o a Fingon como um presente para lembrar a forma como ele obrigou Galurung a fugir de novo para Angband. Ninguém em Hithluin tinha uma cabeça com tamanho apropriado para usar o elmo, excepto Hador que o recebeu com o titulo de senhor de Dor-Lomin no ano 423 e assim se tornou numa herança da casa de hador. Nenhum dos herdeiros de Hador usou o elmo em batalha, galdor, o seu neto, morreu no ataque surpresa a Eithel Sirion (trespassado por uma seta num olho que certamente não teria acontecido se ele usasse o elmo...) e Hurin preferia olhar para a cara do inimigo com o seu verdadeiro rosto. O primeiro hereiro a usr o elmo foi Turin que o recebeu de Tingol (Morwen tinha-o mandado após a partida de Turin para Menegroth).

O elmo tinha uma viseira para proteger os olhos, era feito de aço cinzento adornado com ouro e tinha gravado runas de vitória e tinha uma imagem de Glaurung no topo. O elmo inspirava uma sensação de medo no coração do inimigo de que o usasse. Até Glaurung tinha medo do elmo e do seu poder de protecção... mas Glaurung era muito inteligente (como todos os Dragões) e aquando do encontro com Turin disse-lhe que ele nem tinha coragem de o olhar com a cara a descoberto e Turin no seu orgulho tirou o elmo e caiu no encantamento do Dragão.

Túrin recebe o Elmo do Dragão

Espadas das Colinas das Antas

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Ferrão

Um punhal criado a muito tempo pelos elfos de Gondolin. O hobbit Bilbo Baggins encontrou-a logo no início de sua jornada para a Montanha Solitária em "O Hobbit", aventura que antecede os acontecimentos de O Senhor dos Anéis. Ela fazia parte de um tesouro pertencente a Trolls, juntamente com duas outras poderosas espadas élficas: Glamdring, que o feiticeiro Gandalf tomou para si e Orcrist, a matadora de orcs, reclamada pelo anão Thorin Escudo-de-Carvalho.

Para um troll, a pequena arma não passava de uma faca de bolso, mas nas mãos de um hobbit ela se mostrava uma espada muito útil. Bilbo percebeu isso durante sua aventura, principalmente quando a usou para salvar seus companheiros anões das aranhas da Floresta Tenebrosa. Foi neste dia que Bilbo a chamou de Ferrão, depois de ter vencido sozinho seu primeiro combate sem a ajuda de Gandalf ou nenhum dos anões.

Outra curiosidade da Ferrão era de sua eficácia contra os orcs, contra quem se mostrava muito perigosa. Ela também emitia um brilho pálido de sua lâmina toda vez que um orc estivesse próximo, alertando seu portador.

Bilbo deu a espada mágica para seu sobrinho Frodo Baggins em Rivendell. E para Frodo, ela também foi muito importante. Dentre os feitos realizados com ela, podemos destacar a batalha em que Sam a empunhou e derrotou sozinho a terrível Shelob, uma aranha gigante que vivia numa caverna nas fronteiras de Mordor, quando a mesma planejava devorar Frodo.

Frodo e Ferrão

Ferrão

Galvorn (palavra sindarin que significa preto brilhante)

Metal negro brilhante inventado por Eöl, muito provavelmente através dos ensinamentos adquiridos com os anões de Belegost e Nogrod.

Maleável, mas duro como o aço era a substância ideal para armaduras, Eöl tinha uma feita deste material e diz-se que era a que usava sempre que saía!

Dado que o galvorn só é mencionado por Eöl, o segredo da sua manufactura deve ter morrido com ele.

Glamdring

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Herança de Aragorn

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Narya (Nar = Fogo)

História: Narya era um dos Três anéis de Poder Élficos. Forjado no ano de 1590 da Segunda Era, por Celebrimbor, em Eregion. Narya foi entregue ,por Celebrimbor, à Gil-Galad, por volta do ano de 2000. No ano de 3441 Círdan, dos Portos-Cinzentos, recebe Narya de Gil-Galad. Por volta do ano 1000 da Terceira Era, os Istari, desembarcam nos Portos Cinzentos de Círdan. Círdan se encontra com Gandalf, mesmo este parecendo ser o mais fraco dos Istari, Círdan soube ver nele a sabedoria e coragem do Ainur, deu-lhe Narya para que este fosse usado nas batalhas contra Sauron. Até o ano de 3021 o anel esteve na Terra Média, quando então Gandalf viajou para Valinor levou-o consigo, depois disso nada pode ser dito com certeza.

Poderes: Tentarei fazer algumas suposições sobre os possíveis “poderes” que Narya tinha:

No Silmarillion, Círdan diz à Gandalf antes de lhe entregar o anel:

”Pois este é o Anel do Fogo e, com ele, talvez tu consigas reactivar nos corações a bravura de outrora num mundo que está esfriando.” (Silmarillion – Dos Anéis do Poder)

Podemos supor então que Narya tinha o “poder” de controlar o “fogo” interior das pessoas, fazendo com que elas se sentissem vivas, corajosas. Como o leitor atento pode ter percebido, é fato que o anel Narya, fez efeito sobre Bilbo, quando este foi instigado por Gandalf à ter uma aventura no “O Hobbit”.

Como se pode notar os anéis Élficos não foram criados, de forma alguma, para a guerra, obtenção de riquezas, conquistas de reinos e afins:

“Mas não foram feitos para serem usados como armas de guerra ou conquista: não é esse o poder que têm. Aqueles que os fizeram não desejavam força, ou dominação, ou acúmulo de riquezas; mas entendimento, ações e curas” (Elrond em A Irmandade do Anel – O conselho de Elrond)

Eis aqui também mais uma citação dos contos inacabados referindo-se à Gandalf:

"Era cordial e sério seu espírito (e era reforçado pelo anel Narya) pois ele era o Inimigo de Sauron, que opunha ao fogo que devora e destrói o fogo que anima, e socorre na desesperança e no infortúnio"

Narya o anel de fogo

Nauglamír ou o colar dos anões

Foi um colar feito pelos anões das montanhas azuis para darem como oferta a Finrod Felagund. Era feito de ouro e incrustado com pedras preciosas de Valinor. Tinha a propriedade de assentar sempre com leveza e graça em quem o usava.

Depois da morte de Finrod e da queda de Nargothrond, Húrin Thalion recuperou o colar das ruínas e levou-o a Thingol como uma sarcástica prenda pelo que ele pensou ser uma traição ao seu filho.

Thingol, depois de esclarecer as coisas, ficou com o colar e tendo no seu palácio anões de Nogrod, resolveu introduzir o Silmaril que possuía no colar. Mas quando os anões terminaram o trabalho não o quiseram entregar a Thingol reclamando-o como paga de todos os trabalhos que tinham feito em Menegroth. Os anões mataram Thingol quando ele foi reclama-lo e tentaram fugir com o colar mas só dois chegaram a Nogrod. Em Nogrod disseram que tinham sido roubados e uma expedição foi feita contra Doriath.

Houve uma grande batalha e o colar foi tomado pelos anões, mas quando voltavam a Nogrod foram interceptados por Beren, Lúthien e Dior que tinham recebido as notícias em Tol Galen. Nem um anão escapou e Beren matou o senhor de Nogrod oferecendo o colar a Lúthien para compensar a perda do pai e mãe (Melian saiu de Arda como desgosto da morte de Elwë/Thingol). Assim em Tol Galen, na terra dos mortos que vivem, Lúthien usou o colar e era a visão de maior beleza que jamais existiu fora do reino de Valinor. Quando Beren e Lúthien morreram, o colar foi entregue numa caixa de madeira a Dior como mensagem da sua morte.

Dior, era agora rei de Doriath, mas os filhos de Fëanor ultimaram que ele entregasse o silmaril. Dior recusou. No ataque que os filhos de Fëanor fizeram, deu-se uma das matanças de elfo por elfo. Caranthir, Celegorm e Curufin morreram, mas também morreram Dior e Nimloth, sua mulher. O reino de Doriath foi destruído aí, e os dois filhos de Dior foram abandonados na floresta. Mas Elwing, sua filha, escapou com o colar para as fozes do Sirion.

O colar foi levado com Elwing e Eärendil para fora dos círculos do mundo."

Thingol

Nenya (nen = agua)

História: Juntamente forjado com Narya e Vilya no de 1590 da Segunda Era, por Celebrimbor, em Eregion, mfoi entregue originalmente à Galadriel e com esta permaneceu até ela partir da Terra Média.

Poderes:

"Não se podia ver qualquer defeito ou doença ou deformidade em cada uma das coisas que cresciam sobre a terra. Não havia manchas na terra de Lórien." (A Irmandade do Anel - Lothlórien)

Como observamos, o anel Nenya fazia com que a natureza se tornasse perfeita. Não deixando qualquer mal atingi-la, ou deforma-la.

"Frodo se sentia como se estivesse numa terra eterna, que não perdia o viço ou se alterava ou caía no esquecimento." (A Irmandade do Anel - Lothlórien)

Outro poder que se pode supor também através desta citação, é que coisa alguma perderia seu valor, nem teria maior ou menor importância, e tampouco envelheceria.

Existe mais um poder que se pode atribuir à Nenya, o espelho de Galadriel.

Então comecei a pensar e relacionar duas coisas: O espelho de Galadriel, e a “habilidade” de Galadriel ver todos aqueles que entrassem em Lothlórien.

(...) Pois ele revela coisas já passadas, coisas que estão acontecendo, e as que ainda podem acontecer

E fiz outra insinuação: ambos os poderes parecem, ao meu ver, estarem relacionados a um só poder (e obviamente ao anel): O de ver o que acontece, aconteceu, e está a acontecer.

Nenya, o anel de Mithril

Orcrist -A Rachadora de Gnomos

A espada que Thorin Escudo de Carvalho encontrou nas cavernas dos Trolls, e que guardou para si. Em Rivendell, Elrond ao vê-la diz que é uma espada muito antiga, uma lâmina famosa feita em Gondolin pelos Elfos Superiores para as guerras com os Gnomos (Orcs). É de opinião que, depois da destruição e saque da cidade, a espada esteve durante muito tempo no tesouro de algum dragão, ou então fez parte do saque dos Gnomos, e que os Trolls encontraram os restos de antigos roubos nas montanhas ou talvez tenham pilhado outros pilhadores, encontrando assim as armas. As runas inscritas na língua antiga de Gondolin diziam que aquela era Orcrist, a Rachadora de Gnomos e tinha sido uma lâmina famosa. Thorin fica muito emocionado e promete que a usará com honra.

Quando atravessam as Montanhas Nebulosas, são feitos prisioneiros pelos Gnomos, que reconhecem imediatamente Orcrist: sabiam que essa lâmina matara centenas de Orcs na Primeira Era, quando os elfos de Gondolin os perseguiam nos montes ou batalhavam diante das suas muralhas, e chamavam-lhe Mordedora. Odiavam-na e temiam-na, e odiavam ainda quem quer que fosse que a usasse. Quando finalmente conseguem escapar aos Orcs, Thorin e Gandalf voltam a fazer uso das suas espadas nos labirintos da montanha; e ambas as lâminas brilham frias e reluzentes, enquanto abatem os seus inimigos.

Enquanto os Anões e Bilbo atravessam a Floresta Tenebrosa, Thorin e os Anões são capturados pelos Elfos e ficam prisioneiros nas masmorras do Palácio do rei Thranduil, que lhe tira a Orcrist. Mas Bilbo consegue libertar os Anões do seu cativeiro e fogem das masmorras do rei; no entanto, Thórin não consegue recuperar a sua espada.

Depois de muitas aventuras, Thorin recupera o seu reino na Montanha Solitária, mas morre a combater na Batalha dos Cinco Exércitos; foi enterrado muito fundo debaixo da Montanha, com a Arkenstone no peito; e sobre a sua sepultura o rei élfico depositou a Orcrist, a espada élfica que tinha tirado a Thorin no cativeiro. Diz-se em canções que passou a brilhar sempre, no escuro, se inimigos se aproximavam; e que assim a fortaleza dos Anões não podia ser tomada de surpresa.

Orcrist

Palantíri

Aqui o artigo do portal

A Seta Vermelha

Seta emplumada de preto, com farpas de aço e ponta pintada de vermelho, e que era um símbolo, entre Gondor e Rohan, da necessidade desesperada de ajuda dos seus aliados.

As origens da tradição da seta vermelha não são claras, mas parece datar da época de Borondir, que cavalgou 1530 Km para Norte, para pedir ajuda aos Éothéod, antepassados dos Rohirrim, quando Gondor estava em grande perigo. Partiram 6 mensageiros de Gondor, por ordem de Cirion, mas apenas Borondir chegou ao seu destino: os seus companheiros foram mortos por setas orcs numa emboscada, ao passarem perto de Dol Guldur. Talvez em homenagem a estes cavaleiros, surgiu a tradição da seta emplumada de preto, representando as setas orcs, com a marca vermelha, sinal de perigo.

Eorl, assim que recebeu a mensagem das mãos de Borondir, partiu com um grande exército de cavaleiros em socorro de Gondor; e como agradecimento pelo auxílio prestado, Cirion ofereceu Calenardhon para os Rohirrim habitarem, e ambos prestaram um juramento solene: os dois povos viveriam em aliança perpétua e ajudar-se-iam mutuamente em caso de perigo.

A Seta vermelha só era usada nas piores circunstâncias. Na 3ª Era, só ao ver a situação desesperada de Gondor, na Guerra do Anel, Denethor envia um mensageiro, Hirgon, com a seta vermelha a Théoden, dos Rohirrim, como símbolo da necessidade urgente de auxílio. Apesar dos tempos difíceis que se viviam, nunca Théoden tinha visto a Seta Vermelha na Marca; mas honra o antigo juramento e parte para Gondor com os seus cavaleiros, uma ajuda valiosa para a vitória da Batalha de Pelennor.

Juramento de Cirion e Eorl

Silmarills

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Um Anel

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Vilya – O anel do ar (vil: ar)

História: Conhecido como o mais poderoso dos Três anéis que Celebrimbor fez, Vilya foi originalmente dada a Gil-galad por Celebrimbor, este antes de morrer na batalha da Ultima Aliança, confiou o anel a Elrond. Deste desse dia o anel pertenceu e permaneceu com Elrond, no ano de 3021 o anel foi para Valinor juntamente com Elrond.

Poderes: Considerado o mais poderoso de todos os anéis, é dito que Vilya tinha o poder de dar sabedoria, liderança e julgamento ao seu portador. Outro poder que poderia ser atribuído foi a enchente do Vau de Bruinen, quando Frodo chega em Rivendell. Porém não há qualquer texto afirmando ou rejeitando esse poder.

O Anel de Elrond

Angainor

A Opressora, a grande corrente forjada por Aulë em Aman e com a qual Melkor foi acorrentado em duas ocasiões.

Aquando do acordar dos elfos em Cuiviénen, os Valar decidiram lançar guerra a Melkor de forma a libertar a Terra Média do seu jugo negro e assim permitir que os Primogénitos vivessem longe da influência do Vala caído.

Angainor foi forjada com sete metais: cobre, prata, estanho, chumbo, ferro, ouro e tilkal, um material mágico criado pela sabedoria de Aulë. Através dos seus poderes, Aulë juntou os seis metais acima enunciados e com ele criou uma nova substância inquebrável e que apenas ele próprio podia manejar; a sua cor variva entre um verde brilhante e o vermelho consoante a luz que nela incidia, possuindo todas as propriedades dos materiais que lhe deram origem bem como outras que lhe eram únicas.

Aulë soldou estes elementos numa substância da maior dureza, brilho e lizura que alguma vez existiu ou existirá criando uma poderosa corrente a que chamou Angainor, a Opressora; mas o tilkal que tinha à sua disposição não chegou para mais do que acrescentar um pouco deste elemento a cada um dos elos que integravam a corrente. Ainda assim conseguiu criar duas algemas e quatro grilhões apenas de tilkal: às algemas chamou Vorotemnar, aquelas que prendem para sempre; os grilhões ficaram conhecidos por Ilterendi, pois não podem ser rachados.

Aquando da queda de Melkor às mãos dos Valar, Angainor foi-lhe colocada e assim foi levado para o seu cativeiro. Mais tarde, no final da Guerra da Ira, Angainor voltou a acompanhar Melkor no seu desterro Vazio.

O nome "tilkal": este nome resulta da combinação das letras iniciais de cada elemento que lhe deu origem; assim: T(ambë) I(llsa) L(atúken) K(anu] A(nga) L(aurë). ilsa e laurë eram os nomes "mágicos" de telpë e kulu (prata e ouro).

O Livro Dourado

O Livro Dourado de Tavrobel (Parma Kuluinen na língua de Tol Eressëa) foi escrito por Eriol e contém todos os contos que lhe foram narrados por Vairë, Lindo, Gilfanon, Meril-i-Turinqi e por aqueles que frequentavam Mar Vanwa Tyaliéva enquanto habitou em Tol Eressëa. A ideia de fazer uma compilação dos contos que ouvia partiu de Gilfanon, mas não é certo que tenha sido Eriol a acabar o livro ou se este foi terminado por aqueles que acharam os seus escritos.

O livro é por vezes designado como "A História dos Elfos de Luthany" e outras como a colectênea dos "Contos de Tavrobel", chegando aos nossos dias com o epitáfio de "Book of Lost Tales". Não sendo de duvidar que foi escrito, pelo menos na sua maioria, por Eriol, é incerto que tenha sido ele a terminá-lo; a dúvida permanece no facto de Eriol ter deixado o livro acabado ou se este seria uma compilação dos seus escritos organizada por outro autor, nomeadamente o seu filho Heorrenda, nascido em Tol Eressëa.

Para aqueles que não estão familiarizados com as personagens da mitologia primordial de Tolkien (estas definições encontram-se também na istya):

Eriol:marinheiro que descobriu Tol Eressëa e lá ficou a conhecer as lendas dos Eldar e dos pais dos Homens. Também chamado de Aelfwine, Ottor, Eriollo, Angol, Waefre e Son of Eoh

Vairë: elfa, senhora da "Cabana dos Contos Perdidos" (Cottage of Lost Plays) e esposa de Lindo, narrou muitos dos contos a respeito dos Eldar a Eriol

Lindo: elfo, senhor da "Cabana dos Contos Perdidos" e esposo de Vairë, narrou muitos dos contos a respeito dos Eldar a Eriol

Gilfanon: o mais velho e sábio dos elfos de Tol Eressëa, de origem Noldor passou grande parte da sua vida nas "Great Lands" (Terra Média) no tempo em que Melko era senhor, tinha grande conhecimento dos tempos antigos que partilhou com Eriol a quem sugeriu que escrevesse um livro na sua casa, "A Casa das Cem Chaminés" (The House of a Hundred Chimneys)

Meril-i-Turinqi: Rainha de Tol Eressëa, descendente directa de Inwë, habitava em Alalminórë e cabia-lhe a ela aadministrar o Limpë

Heorrenda: filho de Eriol e da elfa de Tol Eressëa Éadgifu (também chamada Naimi)

Mar Vanwa Tyaliéva: "A Cabana dos Contos Perdidos" (The Cottage of Lost Plays), o local onde foram contadas a Eriol a maior parte das lendas dos Eldar

Limpë: a bebida dos Eldar

Tavrobel: uma cidade e região de Tol Eressëa

Alalminórë: "Terra dos Elmos", a região central de Tol Eressëa, chamada Gar Lossion (Lugar das Flores) em noldorin

Luthany: Inglaterra, no início da mitologia Tol Eressëa correspondia à Inglaterra

Este vários artigos foram realizados por:

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Uma compilação de Eru