Celeborn de Lórien

Escrito por Mith. Publicado em Personagens

Datas: nascimento desconhecido, mas deve ter ocorrido ainda na 1ª Era do Sol. Partiu para Tol-Eressëa nos primeiros séculos da 4ª Era, possivelmente ainda vivo.
Raça: Elfos
Divisão: Sindar
Cultura: Elfos de Doriath/Lórien
Títulos: Senhor da Floresta Dourada, Senhor do Lórien
Significado do nome: não é certo, mas pode significar "árvore de prata" ou "árvore prateada".

Galadriel era filha de Finarfin e irmã de Finrod Felagund. Foi bem recebida em Doriath porque a sua mãe, Eärwen, filha de Olwë, era Telerin e sobrinha de Thingol, e porque a gente de Finarfin não participara na matança das famílias em Alqualondë; e tornou-se amiga de Melian. Em Doriath conheceu Celeborn, neto de Elmo, irmão de Thingol. Por amor a Celeborn, que não queria deixar a Terra-média (e provavelmente por certo orgulho dela própria, pois fora um dos ansiosos por se aventurar até ali e ainda não era admitida em Aman pelos Valar) não foi para Ocidente após a queda de Melkor, mas atravessou as Ered Lindon com Celeborn e chegou a Eriador. Quando entraram nessa região, seguiam-nos muitos Noldor juntamente com elfos cinzentos e elfos verdes; e durante algum tempo viveram na região nas imediações do lago Nenuial. Celeborn e Galadriel acabaram por ser considerados senhor e senhora dos Eldar em Eriador, incluindo os grupos errantes de origem nandorin que nunca tinham passado para ocidente pelas Ered Lindon.

 

Mas, eventualmente Galadriel tomou consciência de que mais uma vez, Sauron, como nos tempos do cativeiro de Melkor fora deixado para trás. Ou melhor, como Sauron ainda não tinha um nome único, e as suas ações não tinham sido apercebidas como provindo de um único espírito mau, principal servidor de Melkor, ela apercebeu-se de que havia à solta no mundo um perverso propósito controlador, o qual parecia provir de uma fonte mais para o oriente, para lá de Eriador e das montanhas Nebulosas. Por isso, Celeborn e Galadriel seguiram para oriente, por volta do ano 700 da segunda era, e fundaram o reino (principalmente, mas de modo algum exclusivamente) Noldorin de Eregion. É possível que Galadriel o tenha escolhido por saber dos Anões de Khazad-dûm (Moria). Havia, e continuou sempre a haver alguns anões de Moria oriental de Ered Lindon, onde tinham existido as muito antigas mansões de Nogrod e Belegost - não longe do Lago Nenuial; mas haviam transferido a maior parte da sua força para Khazad-dûm.

Celeborn não tinha simpatia nenhuma por anões de qualquer raça (como demonstrou a Gimli em Lothlórien), e nunca lhes perdoou sua participação na destruição de Doriath; mas foi somente a hoste de Nogrod que tomou parte no ataque, e foi destruída na batalha consecutiva. Os Anões de Belegost encheram-se de pavor ante a calamidade e de medo pelo seu resultado, e isso apressou sua parida para o leste, para Khazad-dûm. Assim, pode presumir-se que os Anões de Moria estavam inocentes da ruína de Doriath e não eram hostis aos Elfos. De qualquer modo, Galadriel tinha a esse respeito maior visão do que Celeborn; e percebeu desde o principio que a Terra-média não podia ser salva do resíduo de mal que Morgoth deixara atrás de si a não ser pela união de todos os povos que à sua maneira e à sua medida se lhe opunham. Também considerou os Anões com o olhar de um comandante, vendo neles os melhores guerreiros a lançar contra os Orcs. Além disso, Galadriel era uma noldor e tinha uma simpatia natural pela sua mentalidade e pelo seu amor apaixonado às artes manuais, uma simpatia muito maior do que a encontrada entre muitos dos Eldar: os Anões eram os filhos de Aulë, e Galadriel, como outros dos Noldor, tinha sido pupila de Aulë e Yavanna em Valinor.

Galadriel e Celeborn tinham na sua companhia um artesão noldorin chamado Celebrimbor [que aqui pode ter sido um dos sobreviventes de Gondolin que se contava entre os maiores artífices de Turgon; mas o texto foi emendado para a história posterior, que fez dele um descendente de Fëanor, como está mencionado no apêndice B de ‘O Senhor dos Anéis´ e mais pormenorizado no Silmarillion (p. 177), onde se diz ter ele sido filho de Curufin, o quinto filho de Fëanor, e que estava zangado com o pai e ficou em Nargothrond quando Celegorm e Curufin foram impelidos a partir.] Celebrimbor tinha «uma obsessão quase ‘de anão´ pelas artes manuais», e em breve se tornou o principal artífice de Eregion, e estabeleceu relações estreitas com os Anões de Khazad-dûm, dos quais o seu maior amigo era Narvi. Tanto Elfos como Anões tiraram grande proveito desta associação: de modo que Eregion se tornou muito mais forte e Khazad-dûm muito mais bela do que qualquer delas teria conseguido sozinha.

A construção da principal cidade de Eregion, Ost-ln-Edhil começou por volta do ano 750 da segunda era. Notícias destas coisas chegaram aos ouvidos de Sauron e aumentaram os receios que ele sentia a respeito da vinda dos Númenoreanos a Lindon e às costas mais a sul, assim como da sua amizade com Gil-galad; e ele ouviu igualmente falar de Aldarion, filho de Tar-Meneldur, rei de Númenor, que se tornara um grande construtor de navios e os conduzia a portos muito para baixo do Sirion, em Harad. Por Isso , Sauron deixou Eriador em paz durante algum tempo e escolheu a terra de Mordor, como depois foi chamada, para fortaleza a opor à ameaça dos desembarques dos Númenoreanos, isto é datado de cerca do ano 1000 na ‘História dos Anos´. Quando sentiu que estava em segurança enviou um emissário a Eriador, e por fim, por volta do ano 1200 da Segunda Era ele próprio foi a Eriador na forma mais bela que conseguiu criar e usando o nome de Annatar, que significava ‘Senhor das Dádivas´.

Mas, entretanto, o poder de Galadriel e Celeborn havia crescido, e Galadriel ajudada em parte por sua amizade com os anões de Moria, estabelecera contato com o reino nandorin de Lórinand, do outro lado das Montanhas Nebulosas. Esse reino era povoado pelos elfos que não tinham participado na grande viagem dos eldar a partir de Cuiviénen, e se haviam fixado nas florestas da Terra-média. Estes elfos não tinham príncipes nem senhores e viviam suas vida livres de cuidado enquanto todo o poder de Morgoth se concentrava no Noroeste da Terra-média; mas muitos sindar e noldor foram viver entre eles e sua ‘sindarização´ sob o impacto da cultura beleriándica foi ampla e completa. É possível que tenham vindo de Eregion via Khazad-dûm e sob o auspícios de Galadriel seus esforços contra as maquinações de Sauron foram bem sucedidos em Lórinand; enquanto em Lindon, Gil-galad repelia os emissários de Sauron e até o próprio Sauron. Mas Sauron teve melhor sorte Com os noldor de Eregion, e especialmente com Celebrimbor que no seu coração desejava rivalizar com a arte e a fama de Fëanor.

Em Eregion, Sauron fez-se passar por emissário dos Valar enviado por eles à Terra-média (assim como os Istari) ou por eles ordenado a permanecer lá para prestar auxilio aos Elfos. Sauron logo percebeu que Galadriel seria a sua principal adversária e o seu maior obstáculo, e por isso tentou aplacá-la, suportando seu desdém com paciência e cortesia. Sauron exerceu toda a sua influencia sobre Celebrimbor e os outros joalheiros que tinham formado uma sociedade ou irmandade muito poderosa em Eregion, a Gwaith-i-Mírdan, mas trabalhou em segredo. Sem que Galadriel e Celeborn percebessem, em pouco tempo, Sauron tinha os Mírdan sob sua Influência direta, pois a principio seus membros tiraram grande proveito dos ensinamentos acerca de assuntos secretos do seu oficio, e tão grande se tornou o seu poder sobre os Mírdan que por fim os persuadiu a revoltarem-se contra Galadriel e Celeborn e a apoderarem do poder em Eregion. Isso passou-se entre 1350 e 1400 da Segunda Era. Perante tais circunstâncias Galadriel deixou Eregion e passou por Khazad-dûm para Lórinand, levando consigo Amrod e Celebrían; mas Celeborn recusava-se a entrar nas mansões dos anões e permaneceu em Eregion ignorado por Celebrimbor. Em Lórinand, Galadriel assumiu o poder e a defesa contra Sauron.

O próprio Sauron partiu de Eregion no ano 1500, depois de os Mirdaín terem começado a criar os Anéis do Poder, Celebrimbor não estava corrompido no coração ou na fé mas aceitara Sauron como sendo aquilo por que se fizera passar; quando por fim descobriu a existência do Um Anel revoltou-se contra Sauron e foi a Lórinand aconselhar-se mais uma vez com Galadriel. Deveriam ter destruído todos os anéis do poder nessa altura, mas não encontraram a força necessária. Galadriel aconselhou-lhe que os três anéis dos Elfos deveriam ser escondidos, nunca usados e dispersos multo longe de Eregion, onde Sauron julgava que estavam. Foi nessa altura que recebeu Nenya, o anel branco de Celebrimbor, e pelo seu poder o reino de Lórinand fortaleceu-se e tornou-se belo; mas o poder que o anel exerceu sobre ela também foi grande e imprevisto, pois aumentou o seu desejo latente pelo mar e pelo regresso as Terras Imortais, de modo que a sua ventura na Terra-média diminuiu. Celebrimbor acatou o seu conselho de que o anel de ar e o anel de fogo deveriam ser enviados para fora de Eregion; e confiou-os a Gil-galad, em Lindon.

Quando Sauron soube do arrependimento e da revolta de Celebrimbor, caiu-lhe o disfarce e sua ira revelou-se; reunindo uma grande força passou por Calenardhon (Rohan) para invadir Eriador no ano de 1695. Quando Gil-galad teve conhecimento de tal procedimento, mandou um exército, comandado por Elrond Meio-Elfo; mas Elrond tinha muito caminho a percorrer e Sauron virou para norte e dirigiu-se imediatamente para Eregion. Os batedores e a vanguarda da hoste de Sauron já se aproximavam quando Celeborn efetuou uma sortida e os repeliu; mas, embora conseguisse juntar a sua força à de Elrond não puderam regressar a Eregion, pois o exército de Sauron era muito maior que o deles: era suficientemente grande para os conter e estava suficientemente perto para investir contra Eregion. Por fim, os atacantes entraram em Eregion, semeando a ruína e a devastação, e ocuparam o principal objetivo do ataque de Sauron: a casa dos Mirdaín, onde estavam os seus artífices e seus tesouros. Desesperado, Celebrimbor resistiu pessoalmente a Sauron nos degraus da grande porta da associação dos Mirdaín; mas foi ferido e aprisionado; e a casa saqueada. Sauron apoderou-se dos nove anéis e de outras obras menos importantes doa Mirdaín; mas não conseguiu encontrar o sete nem o três. Então Celebrimbor foi torturado e Sauron soube por ele onde os sete se encontravam, Celebrimbor revelou-o porque nem os sete nem os nove tinham para ele tanto valor como os três; os sete e os nove tinham sido feitos com a ajuda de Sauron, ao passo que os três tinham sido feitos só por ele, com um objetivo e um poder diferentes.

A respeito dos três anéis, Sauron não conseguiu saber nada por intermédio de Celebrimbor; e mandou matá-lo. Mas calculou qual devia ser a verdade: que os três tinham sido confiados a guardiões élficos - e isso devia significar a Galadriel e Gil-galad. Numa grande cólera, voltou ao combate; e levando como bandeira o corpo de Celebrimbor suspenso em uma estaca e crivado de setas investiu contra as forças de Elrond. Este reunira os poucos elfos de Eregion que tinham escapado e os colocou sob o comando de Celeborn, mas não tinha força para resistir ao ataque. Na verdade, teria sido esmagado se o exército de Sauron não tivesse sido atacado pela retaguarda, pois Durin mandou uma grande força de anões de Khazad-dûm com a qual iam elfos de Lórinand comandados por Amroth. Elrond conseguiu escapar, mas foi forçado a recuar para norte, e foi nessa altura (ano de 1697, segundo a História dos Anos) que estabeleceu um refúgio e fortaleza em Imladris (Rivendell). Sauron deixou de perseguir Elrond e voltou-se para os Anões e para os Elfos de Lórinand, que repeliu; mas as portas de Moria estavam fechadas e ele não pôde entrar. Depois disso, Moria foi sempre alvo do ódio de Sauron e todos os orcs receberam. ordens para atacar anões onde quer que pudessem.

Sauron tentou então conquistar o domínio de Eriador, Lórinand podia esperar. Mas enquanto ele destruía as terras, matava ou repelia todos os pequenos grupos de homens e perseguia os elfos que restavam, muitos fugiram e foram engrossar o exército de Elrond no norte. O objetivo imediato de Sauron era tomar Lindon onde estava convencido de ter maior possibilidade de se apoderar de um ou mais dos três anéis; por Isso, concentrou a suas forças dispersas e marchou para oeste, na direção da terra de Gil-galad, destruindo tudo por onde passava. Mas a sua força foi enfraquecida pela necessidade de deixar um forte destacamento para conter Elrond e Impedi-lo de o atacar pela retaguarda.

Havia longos anos que os Númenoreanos conduziam os seus navios aos Portos Cinzentos, onde eram bem-vindos. Assim que Gil-galad começou a recear que Sauron levasse a guerra aberta a Eriador, enviou mensagens a Númenor; e nas praias de Lindon os Númenoreanos começaram a construir uma força de guerra e a reunir provisões. Em 1695, quando Sauron invadiu Eriador, Gil-galad pediu auxilio a Númenor. Então Tar-Minastir, o rei, mandou uma grande armada; mas esta foi atrasada e só chegou às costas da Terra-média no ano de 1700. Nessa altura já Sauron dominara toda Eriador, exceto apenas a sitiada Imladris, e chegara à linha do rio Lhûn. Chamara mais forças, que se aproximavam de sudeste e se encontravam na realidade no vau de Tharbad, que estava apenas ligeiramente defendido. Gil-galad e os Númenoreanos ocupavam o Lhûn numa defesa desesperada dos Portos Cinzentos quando exatamente no último momento chegou o grande armamento de Tar-Minastir; e o exército de Sauron foi fortemente derrotado e repelido. E o almirante Númenoreano Ciryatur mandou parte de seus navios desembarcar mais a sul.

Sauron foi rechaçado para sudeste depois de grande carnificina; e embora reforçado pela força que tinha em Tharbad, voltou a encontrar de súbito um exército de Númenoreanos na sua retaguarda, pois Ciryatur desembarcara uma grande força na foz do Gwathlo (enxurrada cinzenta) onde havia um pequeno porto Númenoreano. Sauron foi completamente desbaratado na batalha de Gwathlo, e ele próprio escapou por um triz. A pequena força que lhe restava foi atacada a leste de Calenardhon, e ele, apenas com uma simples escolta fugiu para a região que depois se chamou Dagorlad (planície da batalha) onde foi vencido e humilhado, regressou a Mordor e jurou vingar-se de Númenor. O exército que cercava Imladris foi apanhado entre as forças de Elrond e de Gil-galad e completamente destruído. Eriador foi libertado do inimigo, mas grande parte ficou em ruínas.

Nessa altura realizou-se o primeiro Conselho, e foi determinado que deveria ser mantida uma fortaleza élfica no leste de Eriador. Também nessa altura Gil-galad deu Vilya a Elrond e nomeou-o vice-regente em Eriador; mas conservou Narya, até o dar a Círdan, quando partiu de Lindon no tempo da Última Aliança. Durante muitos anos as Terras Ocidentais tiveram paz e tempo para sarar as suas feridas; mas os Númenoreanos tinham tomado o gosto ao poder na Terra-média e, desse momento em diante, começaram a estabelecer colônias permanentes nas costas ocidentais (datado de 1800 na História dos Anos), tornando-se tão poderosos que Sauron não se atreveu a sair de Mordor para ocidente durante muito tempo.

Na sua passagem conclusiva a narrativa volta a Galadriel e diz que o desejo do mar se tornou tão forte nela que (embora considerasse seu dever permanecer na Terra-média enquanto Sauron não fosse vencido) decidiu deixar Lórinand e viver perto do mar. Confiou Lórinand a Amroth e, passando de novo através de Moria com Celebrían, chegou a Imladris, à procura de Celeborn. Ai (ao que tudo indica) o encontrou e ali viveram juntos durante muito tempo; e foi então que Elrond viu pela primeira vez Celebrían, e a amou embora nada dissesse a tal respeito. Foi enquanto Galadriel estava em Imladris que se reuniu o conselho anteriormente referido. Mas numa data posterior (da qual não há nenhuma indicação), Galadriel e Celeborn, juntamente com Celebrían, partiram de Imladris e foram para as terras pouco habitadas entre a foz do Gwathlo e Ethir Anduin. Aí habitaram em Belfalas, no lugar que depois foi chamado Dol Amroth; ali Amroth os visitava de vez em quando, e o grupo foi engrossado por elfos nandorin de Lórinand. Só quando a terceira era ia avançada, quando Amroth se perdeu e Lórinand ficou em perigo, Galadriel regressou no ano de 1981.

Durante a Guerra do Anel, Lórien foi atacada três vezes a partir de Dol Guldur, mas para além da coragem do povo élfico daquela terra, o poder que lá habitava era tão forte que ninguém o poderia vencer – a não ser que Sauron lá tivesse ido pessoalmente. Apesar do muito mal feito às belas florestas, os ataques foram repelidos e, quando Sauron foi definitivamente derrotado, Celeborn conduziu o exército de Lórien pelo Anduin e tomaram Dol Guldur. Galadriel derrubou as suas muralhas, pôs a descoberto as suas minas e purificou a floresta.

Celeborn continuou vivendo entre as árvores, e estava feliz com isso. Os elfos podem se dispor a esperar, elfos sempre podem esperar, pois tem vidas imortais. O tempo dele ainda não era chegado. A Senhora veio para a terra de Lórien, mas agora se foi; e ele ainda tem a terra. Quando Celeborn se cansar de seu reino, ele irá deixá-lo. E de fato, ainda durante os primeiros séculos da 4ª Era do Sol Celeborn partiu de Lórien e viveu por algum tempo em Imladris, mas não por muito tempo. Sua hora finalmente havia chego, e Celeborn partiu em sua última viajem na Terra-média, em direção aos Portos Cinzentos, de onde partiu para Tol-Eressëa e para junto de Galadriel.

Artigo escrito por Mith (www.duvendor.com.br)